O Inverno gelado ainda marca presença, mas as montras das lojas não tardarão a apresentar-nos as novas colecções.
Cores, formas, silhuetas, previamente estudadas, lançadas nos desfiles de Outono.
O jogo mecanizado das tendências que nos habituamos a consumir.
O movimento criativo, assume-se finalmente como forma de expressão simbólica, patente nas nossas escolhas.
Se o vestuário é comunicação, é a mistura individual de influências que se adapta à nossa personalidade e transforma a moda em estilo.
A busca cada vez maior de peças únicas, exclusivas, de criador, vai tomando o lugar à massificação das grandes superfícies internacionais.
Nota-se um certo “cansaço estético” em relação aos centros comercias. À oferta das marcas globalizadas. À dita democratização da moda que uniformizou o nosso guarda roupa.
Nomes menos conhecidos, menos mediáticos, menos comerciais, abrem as portas a espaços repletos de novidades e imaginação.
Resultado do talento e empreendedorismo dos novos designers portugueses, (os grandes criadores do futuro?) que vão conquistando o seu lugar num mercado com vontade e necessidade de inovar.
Um interessante movimento conceptual, a que os consumidores de moda não podem ficar indiferentes.
(desfile da criadora Juliana Cerdeira -Porto)
Nov 2008 (arquivo)