RWM – Como surgiu o teu interesse pela moda?
CF – É difícil precisar, mas deve ter sido na altura em que terminei o 9º ano e comecei a pensar quais as áreas do meu interesse e com possibilidades de carreira no futuro.
RWM- Como defines o teu estilo?
CF– Mesmo admirando várias marcas e designers, vejo o meu estilo como muito próprio.
Quando estou a desenvolver algum trabalho, gosto de manter linhas limpas, claras e bem definidas.
RWM- Quais são as tuas principais influências de moda internacional e nacional?
CF– A nível nacional, Filipe Oliveira Batista, Ricardo Dourado, Alexandra Moura e Maria Gambina, entre outros.
No panorama internacional os criadores que mais me influenciam são: Raf Simons, Ricardo Tisci, Phoebe Philo e Stella McCartney.
RWM – O que é que te inspira?
CF – Sinto-me inspirada por tudo que me rodeia, tudo depende do contexto em que pretendo desenvolver uma nova ideia, mas já obtive inspiração das mais variadas “fontes”.
RWM – Qual o conceito da colecção apresentada no Acrobatic?
CF – Os organizadores do Acrobatic apresentaram uma linha condutora que estava relacionada com religião e crenças. Decidi desenvolver a minha ideia partindo do conceito “forças opostas”: Igreja e Ciência.
RWM – Qual a importância da tua participação no Acrobatic para a projecção da tua carreira?
CF– Extremamente importante, foi uma plataforma que me permitiu ter alguma exposição em relação ao meu trabalho e assim sendo, a probabilidade de aparecerem novas situações para possíveis colaborações ou mesmo oportunidades de trabalho, aumentam. Por tudo isso e a oportunidade de por em prática o investimento que se tem a nível académico, Acrobatic foi e está a ser extremamente importante para me ajudar a traçar uma rota na minha carreira.
RWM – Quais são os teus objectivos/ planos para o futuro?
Os meus objectivos passam principalmente por puder dar continuidade ao meu trabalho quer a nível “individual” quer como parte de uma equipa/marca.
Foto: Luis Lopes/ Acrobatic 2012
Texto: Inês Soares
Colaboração: Cátia Gonçalves