
O Novo Paradigma
Vários nomes relevantes deram o seu contributo para a nova abordagem da Astrologia, em consonância com um novo modelo de Homem, de cultura e sociedade, e para a abordagem da carta astral não como veredicto de um destino fatalista, mas como uma bússola da vida, uma ferramenta de auto conhecimento e integração pessoal.
A Astrologia baseia-se no princípio da sincronicidade, desenvolvido por Carl Jung, e actua de acordo com as leis inscritas na tábua de esmeralda:
“O que está em baixo é como o que está em cima.
E o que está em cima é como o que está em baixo, para que o milagre do Uno possa ser alcançado”.
Pode dizer-se que o universal se reflecte no específico. Por conseguinte, podemos tirar conclusões a respeito de acontecimentos terrestres por intermédio das constelações planetárias.
Os posicionamentos do céu num determinado momento, por reflectirem as qualidades desse momento, reflectem também as qualidades de qualquer outra coisa nascida nesse momento. (…)
Um não causa o outro; estão sincronizados e reflectem-se mutuamente.
De facto, esta noção vê tudo no universo como estando interligado de uma forma significativa.
A Astrologia Transpessoal (ou Humanista) professada por Dane Rudhyar, não vê o homem como a mera peça de toda uma coletividade, mas sim como o centro do universo: É “A Astrologia centrada na pessoa”.
Sob esta ótica:
“O mapa astrológico reflete o homem em si mesmo e não apenas o céu sob o qual o homem nasceu.
O mapa não reflete a vida do homem, mas sim a sua essência e suas potencialidades latentes.
Todos os setores do mapa estariam inter-conectados de uma forma indivisível e todos eles, em conjunto, seriam o retrato da sua essência”.
Dane Rudhyard
Dane Rudhyar nasce no final do séc XIX e vem a tornar-se uma referência incontornável para o estudo da astrologia contemporânea.